quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Notícias recentes sobre Amilcar de Castro

   Amílcar de Castro e Mário Zavagli ganham exposição em SP
Terça, 2 de agosto de 2011, 08h04
Litografia de Amílcar de Castro
Os artistas mineiros Amílcar de Castro e Mário Zavagli vão ser homenageados pela exposição "Sobre Papel", em São Paulo, na Galeria Horizonte, sob a curadoria de Angela Martins. Ambos os artistas trabalham com o suporte papel, mas com estilos diversos, "das paisagens de cores suaves de Zavagli aos traços ríspidos e negros de Amílcar", como relata o texto de apresentação.
Um dos fundadores do movimento neoconcretista brasileiro, Amílcar de Castro (1920-2002), além do talento mais reconhecido de desenhista e escultor, também faz parte da história da imprensa brasileira, na condição de integrante da revolucionária reforma gráfica do Jornal do Brasil, entre 1957 e 1959, capitaneada pelo jornalista Janio de Freitas. Os visitantes poderão ver 10 trabalhos litográficos de Amílcar.
Mário Zavagli, mineiro de Guaxupé, é pintor, desenhista, gravador e professor adjunto da Escola de Belas Artes da UFMG. A galeria exibe, a partir de 9 de agosto, dez aquarelas "inspiradas no trabalho do austríaco Thomas Ender, tanto no conceito quanto na técnica utilizada".
Sobre Papel - Mário Zavagli e Amílcar de Castro
M Galeria Horizonte, Rua Estados Unidos, 273, Jardim Paulista - Tel.: (11) 3044-1057
Abertura: 09 de agosto, terça-feira, 19h
Período: 10 de agosto a 03 de setembro de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Desenhos


"O desenho é o
espaço na medida do
sonho."

                                Amilcar de Castro

Algumas obras

                                              s/ título, déc. 1990, aço, 240 x 5cm






                                              s/ título, 1985, aço, 110 x 250 x 250 cm, Coleção MAC/USP


Esse tipo de escultura mais conhecida de Amílcar de Castro traz uma nova idéia de dinâmica espacial. Os ritmos dados pelos cortes e dobras das placas de aço, pela diferença de planos e pela tensão da superfície, imprimem à obra grande vitalidade e dinamismo, que parecem detidos dentro de si mesmos, nos convidando para a intimidade do trabalho.

Há diversas obras públicas do artista, em jardins e praças, feitas com a intenção de que a ação do tempo seja vista constantemente no espaço da obra. Como definia ele mesmo, "escultura é a descoberta da forma do silêncio, onde a luz guarda a sombra e comove".


Obras em acervo
- Aeroporto Internacional de Confins (Escultura) - Belo Horizonte/MG
- Caixa Econômica Federal (Escultura ) - Belo Horizonte/MG
- Câmara dos Vereadores (Escultura) - Belo Horizonte/MG
- Casa de Cultura Amilcar de Castro (Escultura) - Paraisópolis/MG
- Coleção Particular de Henry Geldizhaler
- Governo do Estado de Minas Gerais (Escultura na Praça da Assembléia) –
BH / MG
- Hellersdorf - Berlim (Escultura)
- Museu de Arte da Pampulha (Desenho e Escultura) - Belo Horizonte/MG
- Museu de Arte Moderna de São Paulo (Desenho e Escultura)
- Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Escultura, Desenho, Gravura)
- Museu em Caracas - Venezuela (Escultura)
- Pinacoteca do Estado de São Paulo (Escultura)
- Prefeitura de Belo Horizonte (Escultura no Parque da Gameleira)
- Prefeitura de São Paulo (Escultura na Praça da Sé)
- Prefeitura Municipal de Ipatinga/MG (Escultura)
- Sec. de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (Escultura), instalada no Centro da Cidade
- The Hakone Open - Air Museum/The Utsukeshi - GA - HARA Open - Japão (Escultura)
- Tribunal de Contas de Belo Horizonte/MG (Escultura)
- University of Essex - Collection of Latin American Art - UECLAA (Escultura)
- IBM - Belo Horizonte/MG (Escultura)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Experiência





''O que caracteriza um artista é ele olhar para dentro de si mesmo.
Toda experiência em arte é experimentar-se, é a experiência
de si mesmo, é uma pesquisa em você mesmo. Você não pode fazer
experiências com os outros. Este silêncio do olhar para dentro à
procura da origem das coisas é que é o grande problema da arte.
Procurando a origem você fica original, e não, querendo fazer uma
coisa diferente. É por isso que eu acho que criar está junto com vive,
que arte e vida são a mesma coisa.''
            Amilcar de Castro

sábado, 9 de julho de 2011

"Símbolo Cívico"

 Monumento de Amilcar de Castro, na praça da assembleia, pode ser considerado um símbolo cívico. Foi colocado na época em que o Brasil conquistava uma nova constituição.





quarta-feira, 15 de junho de 2011

Esculturas

 ''escultura
é a descoberta da forma
 do silêncio
onde a luz guarda a sombra
 e
comove"
                Almicar de Castro

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Biografia de Amilcar de Castro


Amilcar de Castro
sem título, escultura em ferro fundido, 1977Nasceu em Paraisópolis, MG, 1920. Escultor, desenhista, artista gráfico, professor e advogado. Chegou à Belo Horizonte em 1934 e formou-se em Direito na UFMG em 1945. Freqüentou a Escola Guignard entre 1944 e 1950, onde estudou desenho com Alberto da Veiga Guignard e escultura figurativa com Franz Weissmann. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1953, iniciando sua carreira de diagramador nas revistas Manchete e A Cigarra. Participou do Movimento Neoconcreto no Rio de Janeiro (1959-1961), e elaborou a reforma gráfica do Jornal do Brasil (1957/59). Durante os anos 60 fez a diagramação dos jornais Correio da Manhã, Última Hora, Estado de Minas, Jornal da Tarde e A Província do Pará, entre outros, além de ter trabalhado como diagramador de livros na Editora Vozes. Após receber uma bolsa da Fundação Guggenheim e o Prêmio Viagem ao Exterior no XV Salão Nacional de Arte Moderna, em 1967, viajou para os Estados Unidos, fixando-se em Nova Jersey. Em 1971 retornou à Belo Horizonte, dedicando-se a atividades artísticas e educacionais. Dirigiu a Fundação Escola Guignard (1974/77), onde ensinou expressão bidimensional e tridimensional. Foi professor de composição e escultura na EBA/UFMG (1979/90) e de escultura na FAOP (1979). Amilcar de Castro é considerado pelos críticos e historiadores da arte um dos escultores construtivos mais representativos da arte brasileira contemporânea. Faleceu em 21 de novembro de 2002.